A Prefeitura de Porto Velho, sob a gestão do prefeito Léo, oficializou a adesão à Ata de Registro de Preços Permanente nº 030/2024/SML/PVH, publicada no Diário Oficial dos Municípios de Rondônia nº 3904, em 24 de janeiro de 2025. O contrato, no valor de impressionantes R$ 33.575.573,28, foi firmado com a empresa M Construções e Serviços LTDA para serviços de limpeza urbana.

A decisão gerou indignação entre a população e entidades de controle social, já que a empresa contratada é alvo de investigações por superfaturamento em contratos públicos. Seus sócios estão envolvidos em processos por fraudes em licitações e desvios de recursos, levantando sérias dúvidas sobre os critérios adotados pela Prefeitura para a escolha.

Cumplicidade ou omissão?
Além do prefeito Léo, os vereadores do município também estão sendo criticados pela falta de uma fiscalização mais rigorosa. Até agora, nenhum parlamentar se pronunciou oficialmente sobre a contratação, tampouco cobrou explicações detalhadas da administração municipal. Essa aparente omissão reforça o sentimento de descrédito nas instituições públicas e a percepção de conivência diante de práticas que podem prejudicar os cofres do município.

DIPLOMACAO-TRE-FELIPE-RIBEIRO-24_12_12-00072-1024x683 PREFEITURA DE PORTO VELHO - contrata empresa investigada por fraudes e levanta suspeitas sobre transparência da gestão
Foto: Felipe Ribeiro Fonte: https://www.portovelho.ro.gov.br

“É inaceitável que uma empresa com um histórico tão grave de irregularidades seja contratada para gerir um valor tão alto. Isso não é apenas uma falha administrativa, mas também um desrespeito com o dinheiro público e com a população de Porto Velho”, declarou um representante de uma entidade de fiscalização local.

Prefeito Léo na mira das críticas
Até o momento, o prefeito Léo não apresentou justificativas claras para a escolha da M Construções e Serviços LTDA, limitando-se a alegar que os trâmites legais foram seguidos. No entanto, especialistas em administração pública argumentam que a legislação permite barrar empresas investigadas quando há risco à correta aplicação dos recursos.

O contrato, que ultrapassa R$ 33 milhões, agora será alvo de maior escrutínio pelos órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO). Caso irregularidades sejam comprovadas, a gestão Léo poderá enfrentar consequências graves, incluindo responsabilizações legais.

Texto: Madeira Notícias

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